Sugestões culturais

"Mar adentro" 
 Ramón Sampedro (Javier Bardem) é um tetraplégico que está preso a uma cama há trinta anos. A sua única janela para o mundo é a do seu quarto, perto do mar, mar em que tanto viajou, mas também onde teve o acidente que lhe roubou a juventude e a vida. Desde então que Ramón luta pelo direito a pôr termo á vida dignamente, luta pelo direito  à eutanásia. A chegada de duas mulheres á sua vida alterará a sua existência: Júlia é uma advogada que está disposta a apoiar a sua luta a favor da eutanásia. Rosa é uma vizinha que não desiste enquanto não o convencer que viver vale a pena.


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"Na natureza selvagem"

Que sentido? Que religião? que mistério?

Comentário feito pela aluna Laura; Nº15; 10ºC:

O sentido é mostrar um jovem corajoso que tinha o "jogo" a seu favor e pela sua independência teve o poder de escolher a vida que queria. Sempre oprimido pelos pais e pela sociedade quis não fazer parte de tal inferno. Fugir para o Alasca onde podia ser ele e fazer parte daquilo que nos rodeia, a Natureza. Ser um homem livre em busca de felicidade que a sociedade activa esconde por detrás de bens materiais. Ao longo da sua viagem relaciona-se com várias pessoas que o ajudam na sua tarefa, no seu objectivo  chegar ao Alasca. Porém, fazem-no com uma certa tristeza. Quando Christopher chega ao fim da sua viagem envolve-se completamente, com os rios, os animais e as plantas. Cem dias em pleno contacto com a Natureza. Alasca, o grande sonho! De que serviu?
Mais tarde tudo se desfaleceu com aquilo que nem os especialistas conhecem tão bem, a mãe Natureza. Enganado pelos seus sentidos, fraco, tal como é o Homem, igual ao estado em que nasce. Despido, sozinho, sem poder...Morre satisfeito, mas conclui que a tal felicidade que procura não está no Alasca. "HAPPINESS IS ONLY REAL WHEN SHARED". A felicidade está assim nas relações do Homem com os outros, na partilha de momentos e experiências.





"O Nome da Rosa"
O Nome da Rosa é um filme de 1986, dirigido por: Jean-Jacques Annaud. Baseado no romance homónimo do crítico literário italiano Umberto Eco.

O filme remete-nos para a Idade Média, aborda diversos temas e fases da história e da filosofia.
O ambiente toldado, a aparência doentia dos monges, a rejeição a conceitos tidos como avançados pelos monges frequentadores do mosteiro e a abordagem à Santa Inquisição que passa a ser feita a partir da segunda metade do filme permite-nos compreender um pouco do que foi a Idade Média.
O filme retrata a história da investigação de uma série de assassinatos ocorridos num mosteiro da Itália Medieval (sete monges são mortos de maneira insólita, no período de sete dias e noites). Um monge franciscano, Willian de Baskervile, ex-inquisitor, chega ao mosteiro para participar num capítulo onde decidiriam se a Igreja doaria parte de suas riquezas, mas diante dos assassinatos desviou a atenção e começou a investigar os casos acompanhado pelo seu noviço / discípulo: Adso de Melk. 




2 comentários:

  1. Um filme para reflexão sobre o sentido da vida, do sofrimento... e porque não, da existência de Deus e da Sua vontade.
    Não sei se conhecem ou se já ouviram falar, mas há um outro muito bom: "A borboleta e o Escafandro". Vejam. Vale muito apena e boas reflexões.
    Deixo uma proposta: já ouviram falar ou conhecem o "cinema falante"? O "cinema falante" consiste numa abordagem prévia do filme que se vai ver. Os "visionadores" pesquisam e reflectem em casa. Depois, na aula, à medida que o filme vai passando e há "acções" mais marcantes, para-se a visualização do filme e dialoga-se, partilha-se ideias, reflecte-se... e depois continua-se a visualização do filme até à próxima "acção" e por aí adiante. Fiz isto com duas turmas do Secundário e aprendi muito.
    (Este texto não respeita o (des)Acordo Ortográfico).

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